A origem de Alter do Chão foi atribuída a um povoado Romano,fundado a partir de um aglomerado da idade do ferro em Alter Pedroso. Hoje é possível encontrarmos a prova da passagem desse povo por Alter do Chão através da Ponte Romana e da Estação Arqueológica.
De Abelterium, cidade Romana que vem referenciada no itinerário de António Pio, terá provavelmente nascido Alter do Chão.
No reinado de D. Sancho II, o Bispo da Diocese da Guarda, D. Vicente, propôs restaurar Alter, atribuindo-lhe o 1º foral no ano de 1232.
D. João I, Mestre da Ordem de Avis, cede em Senhorio a D. Nuno Álvares Pereira, passando os bens para a Casa de Bragança, fundada pelo casamento de D. Beatriz, filha do Condestável, com D. Afonso I, Duque de Bragança.
Do período quinhentista as construções que subsistem evidenciam a vitalidade e a importância que a Vila foi adquirindo. São também deste período o Chafariz Renascentista, a Igreja da Nossa Senhora da Alegria e a Janela Geminada, na Rua General Blanco. A Coudelaria de Alter mandada construir por D. JoãoV, em 1748, por iniciativa do príncipe D. José, para a criação do cavalo Lusitano, o Palácio do Álamo, a Igreja do Senhor Jesus do Outeiro, a Igreja do Convento de Santo António e os Chafariz da Barreira e dos Bonecos comprovam todo o desenvolvimento que Alter alcançou no período Barroco.
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